O programa Escola Solar, lançado pelo Governo do Paraná com apoio do Paranaeducação, tem como objetivo promover a geração de energia limpa e renovável nas escolas estaduais, além de incentivar a formação técnica dos estudantes na área de energias alternativas. Um dos primeiros colégios a receber o benefício foi o Cívico-Militar 1º Centenário, em Campo Largo, que está implementando os kits de painéis solares no telhado.

Segundo o Secretário de Educação, Roni Miranda, o investimento de mais de R$ 3,5 milhões nessa tecnologia vai trazer economia e sustentabilidade para as escolas. “É um projeto pioneiro no país, que vai permitir que as próprias escolas produzam sua energia e ainda compartilhem o excedente com outras instituições da rede pública”, afirmou.

"Simultaneamente ao Colégio Estadual Cívico-Militar 1º Centenário, outras 19 escolas do Estado do Paraná também serão contempladas pelo programa", afirma o Superintendente do Paranaeducação, Carlos Tamura.

A Diretora do Colégio 1º Centenário, Roselaine Lachovistz, destacou o orgulho de fazer parte do programa e a oportunidade de aprendizado para os alunos. “Eles estão acompanhando todo o processo de instalação e manutenção dos painéis solares, e também vão ter acesso a um curso técnico de energias renováveis, que vai abrir novas possibilidades de formação e emprego para eles”, disse.

O Engenheiro responsável pelo projeto, Alexandre Batista, explicou que o sistema instalado no colégio tem capacidade para gerar entre 9 a 10 mil quilowatt/hora por mês, o que é suficiente para suprir toda a demanda da escola e ainda sobrar energia para outras unidades. “É um sistema inteligente, que se conecta à rede elétrica e distribui automaticamente a energia gerada pelos painéis solares”, esclareceu.

Os alunos do Colégio 1º Centenário demonstraram entusiasmo e satisfação com o programa Escola Solar. João Gabriel Resque Beckmann disse que é um grande avanço para a escola e para o meio ambiente. “Eu acho muito importante essa iniciativa, porque além de economizar energia, também ajuda a preservar os recursos naturais e reduzir a poluição”, comentou. Já Natalia Bitencourt ressaltou a gratidão de ser uma das primeiras escolas a receber o projeto. “Eu me sinto muito feliz e privilegiada por fazer parte dessa escola, que está sempre buscando inovar e melhorar a qualidade do ensino público”, declarou.